PESCADOS E DERIVADOS
Felipe Moessa Bezerra
João Vitor Vital Machado
Peterson Rodrigues da Silva
Pescados e Derivado
Orientador: Prof.ª Dra. Sílvia Benedetti
NAVIRAÍ – MS
2015
Introdução
A aquicultura anima por seu potencial, o mesmo não acontece com a pesca extrativa. Apesar da extensa costa marítima, o Brasil não possui peixes em quantidade e já atingiu o limite de captura de peixes selvagens, por conta da pesca predatória.
O trabalho acadêmico teve como objetivo verificar crescimento da indústria de pescados, o processo de fabricação da sardinha enlatada e suas instruções normativas.
Crescimento do mercado de pescado no Brasil
País com uma extensa costa marítima, mas não tem espaço para a pesca extrativa. O Brasil não tem peixes em grandes quantidades e já atingiu o limite de captura de espécies selvagens.
O pescado nunca desfrutou de grande prestígio entre os brasileiros. Mas a situação começou a mudar, com um expressivo salto do consumo no país. Como a pesca extrativa não é o forte do país, o Brasil é dono de um dos maiores potenciais de produção de pescados em cativeiro. As importações de peixes a preços mais acessíveis, sobretudo da China, ajudaram a turbinar e abastecer a demanda nacional.
Conforme o Ministério da pesca, as importações de pescados contribuíram com 323 mil toneladas entre 2005 e 2010, ou 50% do crescimento da demanda brasileira no período. Com isso, a participação das compras externas no consumo nacional passou de 25,9% para 34,2%.
O consumo de pescados vinha em declínio a partir da década de 1990 e esbarrava em três obstáculos principais: preços elevados, falta de hábito e produção nacional acanhada. Por causa disso, a presença do peixe na mesa do brasileiro ficava restrito, principalmente, à região Norte, às festas de fim de ano e à Quaresma. Até então, mesmo os pescados voltados às classes mais abastadas, como o camarão