Períodos da filosofia e seus principais Filósofos.
Pré-socrático
Tales de Mileto (624-548 a.C.)
Considerado o fundador da escola jônica, é o mais antigo filósofo grego. Apesar de não ter escrito nada, sabemos que ensinava ser a água a substância única de todas as coisas. A terra era concebida como um disco boiando sobre a água, no oceano. Segundo Tales, a água, ao se resfriar, torna-se densa e dá origem à terra; ao se aquecer transforma-se em vapor e ar, que retornam como chuva quando novamente esfriados. Desse ciclo de seu movimento nascem as diversas formas de vida, vegetal e animal.
Cultivou as matemáticas e a astronomia, predizendo eclipses do Sol e da Lua. Fez estudos sobre solstícios a fim de elaborar um calendário, e examinou o movimento dos astros para orientar a navegação.
Zenão de Eléia (489-430 a.C.)
Mestre da Escola Eleática e iniciador da dialética. Floresceu cerca de 464/461 a.C.. Interveio na política, dando leis à sua pátria, Itália. Tendo conspirado contra a tirania acabou preso, torturado e, por não revelar o nome dos comparsas, perdeu a vida.
Escreveu várias obras em prosa: Discussões, Contra os Físicos, Sobre a Natureza, etc. Zenão erigiu-se em defensor de seu mestre, Parmênides, contra as críticas dos adversários, principalmente os pitagóricos. Defendeu o ser uno, contínuo e indivisível de Parmênides contra o ser múltiplo, descontínuo e divisível dos pitagóricos.
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.)
Anaxímenes julga que o elemento primordial das coisas é o ar. Tudo provém do ar, através de seus movimentos: o ar é respiração e é vida; o fogo é o ar rarefeito; a água, a terra, a pedra são formas cada vez mais condensadas do ar. As diversas coisas que existem, mesmo apresentando qualidades diferentes entre si, reduzem-se a variações quantitativas (mais raro, mais denso) desse único elemento.
Atribuindo vida à matéria e identificando a divindade com o elemento primitivo gerador dos seres, os antigos jônios professavam o