Período Vargas
A atuação do 1º Governo Vargas (1930-1945) como impulsionador do desenvolvimento econômico no Brasil tem propiciado vários dos pontos mais polêmicos na análise deste período da formação econômica do Brasil. De um lado, a posição defendida por Villela & Suzigan (1973) e Peláez (1971) apresenta a política do governo federal como sendo basicamente de reprodução dos postulados econômicos que dão ênfase à austeridade nas contas públicas, indicando a existência de certo continuísmo na prática do 1º governo Vargas em relação à ortodoxia monetária e cambial da República Velha. Por outro, a clássica interpretação de Furtado (1977) enfatiza a utilização das políticas monetária e cambial como principais instrumentos adotados pelo governo para enfrentá-la a crise, sendo o desenvolvimento industrial apenas um “subproduto” destas políticas. Este trabalho levanta uma terceira hipótese, segundo a qual o desenvolvimento industrial foi consciente e, embasada na visão schumpeteriana de desenvolvimento econômico, defende que a atuação do governo Vargas, ao propor uma nova forma na circulação da renda, é um exemplo claro de desenvolvimento econômico baseado no processo de destruição criadora de Schumpeter. Características Sociais do período de Vargas
RESUMO
Estudo sobre o processo pelo qual os direitos sociais foram conquistados no Brasil no período em que Getúlio Vargas estava no poder, situando a Previdência Social neste período.
1- INTRODUÇÃO
O referente estudo acerca da constituição dos direitos sociais no Brasil no início do século XX que tem como referência principal a Previdência Social trabalha com o pressuposto que foi no período em que Getúlio Vargas estava no poder em 1930, quando foi iniciado um intenso movimento de conquista e concessão de direitos destinados inicialmente aos trabalhadores urbanos, visto que a industrialização estava sendo impulsionada pelos dirigentes da época tornando-se necessário a regulamentação