Período Regencial
D Pedro I abdicou o seu trono na data de sete de abril de 1831, em favor a Pedro de Alcântara seu próprio filho, que tinha apenas cinco anos de idade, e partiram para Portugal.
Como seu filho era menor de idade, ele não poderia governar.
A alternativa que foi dada pela Constituição do império, foi que o Brasil deveria ser governado por um conselho de três regentes, eleito pela Assembleia Imperial, até que Pedro de Alcântara completasse 18 anos. Foi o que ocorreu durante nove anos (1831-1840).
No início do período regencial o cenário político do país era dominado por três grupos políticos principais que disputavam entre si o poder:
Os restauradores, os liberais exaltados e os liberais moderados.
Progressistas e os Regressistas
Em 1834, Dom Pedro I morreu em Portugal, aos 36 anos de idade. Com sua morte não havia, mais motivo para existência do grupo que desejava reconduzi-lo ao poder- os restauradores.
Em 1837, o grupo dos liberais moderados dividiu-se em duas alas, que passaram a dominar a cena política brasileira e a disputar o poder eram elas:
Progressistas: (Liberais)
Defendiam um governo forte e centralizado no Rio de Janeiro, mas estavam dispostos a fazer concessões aos liberais exaltados, como delegar maior autonomia administrativa as províncias.
Regressistas: (Conservador)
Não estavam dispostos a fazer concessões aos liberais exaltados. Eram favoráveis ao fortalecimento do poder Legislativo, centralizado no Rio de Janeiro, e contrários à liberdade administrativa das províncias. Lutavam pela manutenção da ordem pública e eram favoráveis a centralização administrativa.
Do ponto de vista ideológico, conservadores e liberais tinham poucas diferenças entre si. Esses grupos dominaram o cenário político do segundo reinado (1840-1889).
O Período Regencial (1831 – 1840) pode ser dividido em duas partes: A Regência Trina (Provisória e Permanente) e a Regência Una (1834-1840). Nesse período, a Assembléia era