Após a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, inicia-se o período entre guerras (1918-1939), uma época onde há uma falta de entendimento entre EUA, França e Japão tanto em como as relações econômicas funcionariam a partir daquele momento, quanto na maneira que iriam tratar a punição alemã. Com essa desconfiança, o padrão-ouro, modelo econômico vigente antes da guerra, começa a entrar em decadência, pois a cooperação entre países era essencial para mantê-lo em vigor. Alemanha era um das nações que não participaria da restauração do padrão ouro, por ter sofrido uma humilhação devido ao Tratado de Versalhes (1919), redigido pela França, que a julga como a grande culpada pela guerra. A partir desse momento, a hiperinflação atinge o território germânico graças às indenizações que deveriam ser pagas para os vencedores da guerra, o que gera uma época de crise e desvalorização da moeda nacional (marco). Apesar da insistência americana em criar uma Liga das Nações para fortalecer a transparência das relações internacionais e a reconstrução alemã, a França permaneceu com a sua posição rígida perante a Alemanha. A Inglaterra por outro lado, se manteve ambígua em relação a esse desentendimento, pois concordava com a França, mas ao mesmo tempo não podia discordar dos EUA, pois este foi chamado pelos ingleses para entrar na guerra. O distanciamento e o desentendimento dessas potências mundiais faz com que a Inglaterra perca o posto de líder econômico e dê espaço para a criação de blocos internacionais, como a área da Libra Esterlina, que atenderia apenas suas demandas internas e criaria barreiras para a comercialização entre outros blocos, causando uma relação tensa e fechada no mundo. A procura por um modelo econômico faz com que haja uma abertura também para a criação de modelos mais radicais, como o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha. Com a destruição causada pela Primeira Guerra Mundial, todas as potências estavam mais focadas em sua