PERÍODO DEMOCRÁTICO ATUAL
Assim, aos poucos, os civis voltaram ao poder. O mandato de seis anos de Figueiredo terminaria em 1985, e a ansiedade de boa parte da população por mudanças democráticas era grande.
O fracasso do modelo adotado no regime militar já era evidente para a maioria das pessoas durante o governo Figueiredo. Campanha Diretas-já
Foi Nesse contexto que diversos setores da sociedade (partidos políticos, Igreja, entidades científicas, estudantes, artistas, imprensas, sindicatos de trabalhadores, universidades, associações de empresários etc.) uniram-se, reivindicando o fim da ditadura militar e a redemocratização do país. Frustração popular
O presidente Figueiredo mostrava-se vacilante, ora dizendo que não tinha apego pelo poder, ora dando sinais de querer permanecer. Na véspera da votação da emenda Dante de Oliveira, marcada para 25 de abril de 1984, decretou estado de emergência em Brasília. A explicação dada foi à necessidade de proteger os parlamentares da “coação popular”.
No dia da votação, a emenda não alcançou número suficiente de votos na Câmara para entrar em vigor. Uma série de manobras de políticos ligados ao regime militar impediu que se obtivesse o número de votos necessários. Eleições de Tancredo Neves Após intensas negociações entre políticos e o governo – além de uma ruptura dentro do PDS –, foram para o Colégio Eleitoral dois candidatos:
Paulo Maluf – deputado e candidato oficial do PDS.
Tancredo Neves – governador de Minas Gerais, pertencia ao PMDB. Em 15 de Janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral deu maioria de votos à chapa da Aliança Democrática, elegendo Tancredo Neves como sucessor de Figueiredo. Morte de Tancredo Neves