Perído Empírico da Contabilidade
No início das civilizações, o homem sentindo a necessidade de controlar seu patrimônio, utilizou a contabilidade como meio de controle do mesmo. Desde esse primeiro controle dos seus bens o homem conheceu a contabilidade, uma ciência que desde então vem se desenvolvendo com o intuito de promover o melhor aproveitamento do patrimônio das células sociais. Após todo o processo de desenvolvimento científico a contabilidade presencia modernamente uma disputa entre as correntes empírica e científica devido aos propósitos divergentes de ambas. Esta estuda a contabilidade de forma objetiva, fundada em princípios científicos universais e aquela impõem princípios e normas empíricas subjetivas e com caráter tendencioso. O presente artigo pretende sucintamente dissertar sobre o empirismo e a contabilidade através de uma retrospectiva histórica.
INTRODUÇÃO
Desde o Renascimento, período de rupturas das visões de mundo, revolucionando nas artes, literatura e implantando o conhecimento científico anteriormente relegado, sendo imposto à sociedade da época um conhecimento emanado da Igreja, com características de Senso Comum, pois estes eram intuitivos, tradicionais e autoritários. Após este período que privilegiava a Ciência com sua objetividade, algo que acabaria com a imagem dos grupos dominantes daquela época, sobretudo a Igreja, podemos identificar aí o início de uma discussão que se perdura até os dias de hoje. De um lado a Ciência classificando o conhecimento emanado do Senso Comum como algo inútil (ou quase), algo superficial e tendencioso; e do outro extremo, o Senso Comum com suas soluções rápidas para problemas complexos a visão da Ciência, colocam-na como produtora de teorias impraticáveis ou de difícil aplicaçãoRubem Alves (1981), colocando estes dois tipos de conhecimento como complementares expõe: “Prefiro não definir. Talvez simplesmente dizer que senso comum é aquilo que não é ciência (...). E ciência?