Pervaporação - painel
Alberto André Rodrigues Drummond1, A. Cláudio Habert2 e Maria Elizabeth F. Garcia2
1. EQ/UFRJ, e-mail drummond@eq.ufrj.br 2. Laboratório de Processos com Membranas/PEQ/COPPE/UFRJ, habert@peq.coppe.ufrj.br, megarcia@peq.coppe.ufrj.br Bolsa CNPq-IC balcão
INTRODUÇÃO
A pervaporação é um processo de separação de misturas líquidas que ocorre pela vaporização parcial dos componentes através de uma membrana polimérica seletiva. Neste processo, uma mistura líquida é colocada em contato com uma das faces da membrana, se difunde através desta e é vaporizada do outro lado, conforme ilustrado na figura 1. Esta vaporização se dá pelo abaixamento da pressão parcial, obtido com auxílio de vácuo. A força motriz para a permeação do componente i não é conseguida por pressão positiva no lado de alimentação, como ocorre em permeação de gases e em osmose inversa, mas por redução da atividade ( redução da pressão parcial ) no lado do permeado, e isto se consegue geralmente por aplicação de vácuo no lado do permeado. O processo difere dos demais processos com membranas pela mudança de fase e baixos fluxos atingidos. Para membranas comerciais o fluxo varia entre 0,1 e 5 Kg/hm2. Este processo pode ser aplicado na desidratação do etanol, visando substituir com vantagens as colunas de retificação utilizadas nos processos clássicos da indústria química. A desidratação do etanol por pervaporação tem como vantagem a eliminação de solventes tóxicos normalmente utilizados nas destilações azeotrópica e extrativa (benzeno, ciclohexano, glicerol, etc.), e conseqüentemente minimizando problemas ambientais. A pesquisa de materiais seletivos e de baixo custo, bem como a sua caracterização para aplicações em pervaporação vem despertando cada vez mais interesses, um dos grupos de materiais mais promissores são os poliuretanos.
Sorção Dessorção
Resultados
1. Os testes de solubilidade mostraram que os