Personalidade
I – Definição:
Segundo Palma Costa, a origem da expressão remete-nos para persona, "máscara" utilizada no teatro grego para representar as emoções dos actores. A Psicologia, dentro das diversas linhas de estudo, apropriou-se deste conceito associando-o a uma série de outros que também eram utilizados para definir as particularidades da individualidade tais como caráter, índole (feitio) e temperamento. A natureza da sua constituição ou estrutura, numa linguagem mais moderna, e a possibilidade de classificação em tipos tem sido a regra da maioria dos estudos sobre este tema.
Segundo Gordon Allport, definiu a personalidade como sendo a organização dinâmica dos sistemas psicofísicos que determina uma forma de pensar e agir. Segundo Dolch Et AL.2002, define a personalidade como sendo um conjunto de características afetivas, emocionais e dinâmica relativamente estáveis e habituais da maneira de ser de uma pessoa em seu modo de reagir as situações nas quais se encontram.
Diante destas definições podemos concluir que a personalidade é um conjunto de característica individual de cada ser formada através do tempo e do meio em que vive.
II – Justificativa:
A personalidade é um elemento relativamente estável na conduta da pessoa. É o que nos torna únicos, diferentes de todos. Diz respeito a características pessoais e que suportam uma coerência interna. Sempre que nos referimos à personalidade referimo-nos aos sentimentos, emoções, pensamentos, atitudes, comportamentos, motivações, tomadas de decisões, projectos de vida, etc. Ela permite que nos reconheçamos e que sejamos reconhecidos pelos outros, representa uma fidelidade, uma continuidade de formas de estar e de ser.
III – Objetivo: Tem como objetivo estabelecer o perfil de cada indivíduo com base em conceitos ou métodos independentes um do outro.
IV – Aplicação:
Segundo Ozer e Reise (1994), a personalidade pode ser descrita de duas maneiras: por meio de traços (por