personalidade behaveorismo
Cada um desses níveis é responsável pela formação de um aspecto do indivíduo:
Nível de Determinação do Comportamento
Aspecto do indivíduo
Filogênese
O organismo, que lhe confere uma corporalidade circunscrita na anatomia e fisiologia da espécie humana.
Fonte das necessidades biológicas coletivas (por comida, sexo, sono, etc).
Obs.: Herdamos determinantes genéticos para o comportamento, que são estudados mais pela Etologia.
Sociogênese
O Eu, a experiência de si-mesmo no mundo, que é de natureza cultural. Trata-se da forma como a pessoa interage com os outros, aprendida e exercida em uma determinada comunidade verbal.
O Eu é social na origem, nos meios e nos fins, para o Behaviorismo:“O eu e múltiplo, e não deve ser confundido com o organismo que se comporta”(Skinner).
Portanto, diferentes culturas terão diferentes noções de Eu. DICA: Por isso vale a pena estudar Antropologia, também.
Ontogênese
Suas personas, i.e., o conjunto de papéis interpessoais que um determinado indivíduo exerce em seus contextos de vida.
Cada indivíduo pode ter inúmeras personas, pode “ser várias pessoas”, dependendo do contexto em que se comporta.
Obs.: Caso isso se dê de forma patológica, temos o polêmico Transtorno Dissociativo da Personalidade.
Podemos sintetizar ainda mais a “Teoria de Personalidade” behaviorista neste diagrama:
(Uma mistura monista do universal biológico, com o coletivo cultural e o particular biológico e cultural)
IMPORTANTE: para o Behaviorismo não existe algo como uma personalidade no sentido do senso comum, ou de outras abordagens. (Isto é, uma estrutura mental/psíquica interna, mais ou menos imutável). A “personalidade”, que é um certo senso de identidade pessoal, é uma rica uma coleção de comportamentos.
Capítulo V
A Personalidade no Behaviorismo Radical