Pernambucanas
Somente no ano de 1908, foi aberta a primeira CASAS PERNAMBUCANAS para dar vazão à produção da CPT (Companhia Paulista de Tecidos). A loja foi pioneira ao trabalhar com preços fixos em uma época que o costume era barganhar. Em 1910 foi inaugurada a loja na Praça da Sé em São Paulo com o nome de CASAS PERNAMBUCANAS, uma homenagem ao estado onde o grupo havia nascido. Impondo-se pela qualidade, preço e excelência no atendimento aos clientes, a CASAS PERNAMBUCANAS, de São Paulo, em pouco tempo dominou o mercado,veio a ser uma das maiores redes de comércio varejista.
Inovadora em vários aspectos, a rede tinha, na década de 20, um Manual de Procedimentos, no qual orientava gerentes das lojas a fazer “reclames em circos e cinemas”, Seus próprios funcionários escreviam as propagandas em porteiras de fazendas, morros, pedras, postes de iluminação e lonas de circo transformaram-se, assim, nos primeiros outdoors do país, fixando a imagem da marca na mente da consumidora de tecidos e linhas de cama, mesa e banho.
Frases como:
“Tecidos / Casas Pernambucanas / Onde todos compram” “Tecidos bons e baratos, Casas Pernambucanas”
Além disso, a rede criou um manual que instruia seus gerentes a fazerem propaganda (na época chamados de “reclames”) em circos e cinemas. As estratégias foram tão bem sucedidas e aumentaram de tal forma a demanda que a rede criou uma marca de tecidos chamada “Olho”. Em 1924 foi inaugurada a Fábrica de Tecidos Rio Tinto, na Paraíba, já pelas mãos de Frederico Lundgren, herdeiro de Herman Theodor.