Periodo Naturalista ou Pre-socratica
A Escola Jônica é a primeira do período naturalista, preocupando-se os seus componentes com achar a substância única, a causa, o princípio do mundo natural, vário, múltiplo e mutável. Seus pensadores são Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, e Anaxímenes de Mileto.
Tales de Mileto – E considerado fundador da escola jônica, contemporâneo de Sólon e de Creso, primeiro a deixar de lado o pensamento mítico para formular um pensamento baseado na razão (Logos). Acreditava que tudo se originava da água: quando denso se transformaria em terra, quando aquecida se tornaria vapor e após resfriar retornaria ao estado líquido, garantindo a continuidade do ciclo.
Anaximandro de Mileto – concidadão de Tales, viveu provavelmente entre (610- 546 a.c) a origem de todas as coisas não seria os elementos ar, água, terra e fogo e sim o Ápeiron, que seria a origem de toda matéria (arché). Etimologicamente significava a junção de “a” com “pêra” (borda, limite) que quer dizer sem limites. Tem duas características principais: infinito e indeterminado. Infinito por ser fonte de energia para que o mundo não cesse a geração e o declínio. E indeterminado por não ser nenhum dos elementos (água, ar, terra e fogo). Anaximandro imagina a terra como coluna cilíndrica.
Anaxímenes de Mileto – é o ultimo representante notável da escola jônica, viveu entre (585-84 e 528-24) sua filosofia é como uma síntese de Tales e Anaximandro, aceitando um único elemento como originador de todas as coisas (o ar), mas tão infinito quanto o Ápeiron de Anaximandro, apesar de determinado. Para ele o ar é infinito e envolve todo o Cosmos.
Os pitagóricos
Pitágoras, fundador da escola pitagórica, nasceu em Samos (571 a.C) mais foi em seguida para Itália meridional, onde fundou a sua escola filosófica, com tendência também, religiosa e politica, morreu em 497 a.C. O princípio primordial da realidade para os pitagóricos são os números. “Os números são o princípio, a fonte e a raiz de todas as coisas”,