Periodo interbiblico

2954 palavras 12 páginas
A adoração de Maria foi uma das últimas doutrinas falsas do Catolicismo, da qual precisei ser libertada. Desde o momento em que entrei na escola St. Paul, fui doutrinada no culto a Maria. Durante os próximos oito anos de escola, eu seria ensinada a fazer orações a Maria (de manhã, duas vezes à tarde e no final do dia letivo). Ser-me-iam ensinadas canções que glorificavam Maria e aprendi a usar rosários, escapulários, velas, incenso e adoração às imagens. Posso dizer, honestamente, que fui “saturada” com a adoração a Maria.

Aos seis anos de idade, eu não tinha a menor ideia de que os mestres do misticismo estavam em vias de me fazer lavagem cerebral e que os mesmos métodos usados em mim seriam usados em milhões de crianças católicas, no mundo inteiro. Esses mestres do misticismo são os jesuítas, as mentes dominadoras por trás da educação católica.

A Ordem Jesuíta, fundada por Inácio de Loyola (o qual era um místico dado a visões de Maria, flagelando-se e se cortando, frequentemente) é, conforme as palavras do teólogo católico J. Huber (professor em Munique), em sua publicação “Les Jesuits” (1875), “uma mistura de piedade e diplomacia; ascetismo e sabedoria mundana; misticismo e cálculo, conforme foi o caráter de Loyola, esta é a marca registrada da Ordem” (The Secret History of the Jesuits, Edmund Paris, p. 19).

Não tenho a intenção de entrar na história dos jesuítas, de sua depravação moral e dos seus inúmeros crimes contra a humanidade, todos eles feitos “para a glória de Deus”, mas vou mostrar bastante sobre os seus ensinos, dos quais eu fui uma aluna.

Não é um jesuíta da antiguidade, mas um contemporâneo, que escreve:

‘Ele [o jesuíta] não pode esquecer que a característica da Companhia (jesuíta) é a total obediência na ação, na vontade e até mesmo no julgamento... Todos os superiores estão ligados, do mesmo modo, aos padres superiores e o Padre General, ao Santo Padre... Isto foi organizado de modo a tornar a autoridade da Santa Sé universalmente

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