Perigos da Automedicação
UNICERP
Perigos da Automedicação
Patrocínio- MG
Setembro, 2012 Maria da Graça Vieira Nunes
Ruan Augusto Marra
Perigos da Automedicação
Trabalho apresentado ao Centro Universitário
Do Cerrado Patrocínio – UNICERP, como parte da avaliação da disciplina de Farmacologia do 4º período de Enfermagem
Professor: Jefferson Dutra Salomão
Patrocínio- MG
Setembro, 2012
AUTOMEDICAÇÃO
Uma prática muito comum adotada pela grande maioria da população é a automedicação. As causas para sua existência são inúmeras, dentre tantas podemos facilmente citar algumas como a grande impossibilidade de uma boa parte das pessoas ter um acesso ao atendimento médico ou odontológico, seja por questões financeiras ou por próprio hábito de tentar solucionar os problemas de saúde corriqueiros tomando por base a opinião de algum conhecido mais próximo.
Além disso, a alta frequência de propagandas na mídia eletrônica é muitas vezes um fator contribuinte para a automedicação de pessoas leigas no assunto. Por trás deste ato aparentemente tolo e sem consequências está um problema em potencial para sua saúde. Paracelso, que viveu de 1493 a 1541, já afirmara que "a dose correta é que diferencia um veneno de um remédio". Por isso, uma dose acima da indicada, administrada por via inadequada (via oral, intramuscular, retal...) ou sem uso para fins não indicados, pode transformar um inofensivo remédio em um tóxico perigoso.
Embora a existência de efeitos adversos seja tão antiga quanto à própria utilização de determinada substância, somente a partir da segunda metade do século XX, com a tragédia da talidomida, na década de 60, é que a preocupação com os efeitos adversos dos medicamentos tornou-se um alvo frequente das pesquisas dos laboratórios governamentais e das indústrias farmacêuticas. Atualmente, os conhecimentos nesse