Perigo aviario
Ao longo de muitos anos o homem tem se inspirado com a beleza das aves e com sua habilidade de voar. As aves dominam os céus à milênios enquanto o homem, começou em de 23 de outubro de 1906, a conquista dos céus com o voo do 14-BIS, realizado por Santos Dumont. Desde então começou o risco de colisões entre aeronaves e aves, situação conhecida como, perigo aviário. Inicialmente as aeronaves não atingiam grandes velocidades e eram dotadas de motores barulhentos, fatores que favoreciam o afugentamento das aves. Devido ao pequeno impacto, as raras colisões quase não ocasionavam danos. Hoje, o volume de tráfego aéreo tem crescido bastante, as aeronaves são mais velozes e silenciosas, favorecendo a incidência de colisão. De acordo com os reportes recebidos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, de 2006 a 2008, foram registradas 1.321 colisões com aves no Brasil, sendo 1.100 eventos ocorridos nas proximidades dos aeroportos, entre as fases de aproximação final e de decolagem, dentro da Área de Segurança Aeroportuária – ASA (BRASIL, 2010). De acordo a Portaria Normativa do Ministério da Defesa, nº 1.887, de 22 de dezembro de 2010, o Comando da Aeronáutica, representado pelo CENIPA, encontra-se comprometido com uma abasta revisão bibliográfica sobre o mesmo e com a elaboração do Manual de Perigo Aviário para Aeroportos da Rede Infraero, baseados na quantificação e discriminação das espécies; mapeamento dos diversos ambientes relacionados à ocorrência de cada uma das espécies relatadas; classificação das espécies quanto ao risco potencial à aviação; levantamento das ocorrências pretéritas e atuais de colisão; acompanhamento de fatores que funcionam como atrativo; elaboração de relatórios semanais e elaboração de novas alternativas de manejo (desinsetização de gramados); disseminando informações e resultados das pesquisas em seminários de perigo aviário, revistas, jornais, bem como estabelecendo parcerias com