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Déficit Habitacional

O Déficit Habitacional trata-se de um indicador que contribui para a formulação e avaliação da política habitacional, orientando o gestor publico na especificação das necessidades das moradias, o indicador tem como objetivo de orientar os agentes públicos responsáveis pela política habitacional na construção de programas capazes de atender a demanda explicitada na estimação do indicador nas distintas esferas de governo.
A metodologia para calcular o déficit habitacional foi calculada pela Fundação João Pinheiro (FJP) com o Ministério das Cidades, com dados a partir de 1990, com a metodologia que se utiliza de dados secundários da PNAD.
A metodologia proposta pela FJP (2011) identifica duas características principais do déficit: a reposição de estoque e o incremento de estoque, onde a reposição do estoque contempla a necessidade de repor as habitações em função da sua precariedade e desgaste de uso, e o incremento de estoque refere-se a demanda por novas moradias decorrente de: (a) coabitação forçada (aquela na qual a família convivente deseja constituir novo domicílio, mas não possui condições para tal; (b) famílias que residem em imóveis locados, com valores que comprometem mais de 30% da renda familiar; (c) o adensamento excessivo em imóveis locados.

Passos Metodológicos

Déficit habitacional na Pnad
A metodologia proposta pela FJP se baseia no questionário da PNAD. O indicador é composto por qualquer um de seus componentes ou subcomponentes, de modo que há domicílios nas quais mais de uma situação é observada, porém tal domicílio só é contado no total do déficit uma única vez.

Déficit habitacional no Censo 2010
A metodologia proposta pela FJP não é aplicável de forma direta aos resultados do Censo Demográfico 2010, pelo fato que não consta no questionário da amostra aplicado às famílias secundarias conviventes a pergunta acerca da intenção de se mudas para domicílio exclusivo, assim, o subcomponente famílias conviventes com