Performativos e Constatativos
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Os filósofos acreditavam que a única função de uma declaração era descrever determinado estado de algo, ou declarar um fato, de modo verdadeiro ou falso. Porém foi constatado que nem todas as sentenças são usadas para fazer declarações, há também as que expressam ordem, exclamações, desejos ou perguntas. Muitas determinadas declarações não possuíam sentido, apesar de bem elaborada gramaticalmente, isso determinou em novo olhar diante de tais, porém, até mesmo filosoficamente falando é preciso determinar certos limites para a busca de sentenças sem sentido possivelmente admitidas. Muitas palavras causadoras de discussões e pensamentos quando usadas em declarações aparentemente descritivas são usadas para indicar determinada ação presente na declaração feita e não apenas para adicionar algum aspecto. Nem todas as declarações verdadeiras ou falsas são descrições, isso é preciso ser levado em conta, levando então a ser descrita pela palavra constitutiva, foi assim que muitas teorias perplexas relacionadas a Filosofia surgiram de um engano, o erro de aceitar como declarações factuais diretas que ou são sem sentido ou então com propósitos bem diferentes. Já referente ao modo performativo não está diretamente relacionado em falta de sentido, embora o uso inadequado possa então gerar. Está se referindo a expressões que disfarçam, nem sempre necessariamente como declaração factual, descritiva ou constatativa. Incidentalmente foram percebidos tais disfarces por filósofos e passam invisíveis aos olhos dos gramáticos. É um tipo de forma enganosa pois não descrevem, relatam, constatam ou são possivelmente considerados como verdadeiro ou falso. A sentença está envolvida em todo ou em parte na realização de uma determinada ação, não necessariamente usada com o propósito de “dizer algo”. Conclui-se assim que proferir sentenças desse tipo em circunstâncias apropriadas não é descrever o ato praticado, nem declarar que é praticado, é de praticá-lo, fazê-lo.