Perfil epidemiológico das pacientes idosas com câncer de mama em um hospital universitário
Autores: Jéssica A. Fernandes¹, Isabela Rita C. S. Mendes², Camila Cristina F. Araújo³, Maria Aparecida Martins4.
1- Acadêmica de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 2- Acadêmica de Fisioterapia da Faculdade de Ensino de Minas Gerais 3- Registradora do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital das Clínicas-UFMG 4- Professora da Faculdade de Medicina-UFMG e coordenadora do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital das Clínicas-UFMG.
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais
Introdução: No Brasil ocorre um aumento de idosos e de doenças crônicas, destacando-se o câncer, particularmente o de mama que é o mais frequente em mulheres segundo o Instituto Nacional de Câncer. Diante da complexidade desse perfil epidemiológico, deve-se constituir uma equipe multiprofissional para o cuidado integral do paciente. Em 2009, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional reconheceu a Fisioterapia Onco-Funcional como especialidade exclusiva do fisioterapeuta. Estratégias governamentais de notificação foram instituídas, sendo criado o Registro Hospitalar de Câncer (RHC). No Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Minas Gerais são notificados os casos oncológicos atendidos. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de idosas com câncer de mama em um hospital universitário. Metodologia: A casuística compreendeu mulheres diagnosticadas com câncer de mama, de 60 anos ou mais, atendidas no HC entre 2006 e 2011. Utilizou-se o banco de dados do RHC-HC e a Classificação Internacional de Doenças para a Oncologia. Análise pelo Excel. Resultados: De 7.341 notificações de câncer, 1.543 foram de câncer de mama em mulheres: 633 (41%) entre 45 e 59 anos; 550 (36%) com 60 anos ou mais e 360 (23%) outros. A partir de 60 anos, 193 (35%) não tinham histórico familiar para câncer (Sem Informação-SI em 202); em 270 (49%) sem histórico de tabagismo (SI