perfil do solo
Introdução
O material de origem, sob a ação dos agentes do intemperismo, dá origem ao regolito, matéria prima dos solos, que por sua vez submetido à ação do clima e organismos, em determinado relevo e durante determinado espaço de tempo irá se transformar no solo.
À medida que se transforma o solo, o material deste vai-se deferenciando em seções mais ou menos paralelas a superfície do terreno, seções estas denominadas de horizontes. Assim, o perfil do solo é definido pela sequência de horizontes nele observado. Um horizonte pode ser definido como uma seção de constituição orgânica ou mineral, aproximadamente paralela à superfície do terreno e que possui propriedades geradas pelos processos de formação dos solos, distinguindo-se das demais seções adjacentes.
Uma camada se diferencia de um horizonte por apresentar características que não resultam ou são pouco influenciadas pelos processos de formação do solo.
As definições de horizonte e camada podem ser conflitantes, quando se considera o horizonte C de solos desenvolvidos a partir de sedimentos aluviais ou coluviais, onde as características do horizonte C são herdadas do material de origem, que é o próprio horizonte denominado C.
Os horizontes de um perfil de solo são formados por mecanismos de adições, perdas, translocações e transformações, devido ao fato desses fenômenos ocorrerem com intensidades diferentes através do regolito.
O perfil do solo exprime a ação conjunta dos diversos fatores responsáveis pelo seu aparecimento. Suas várias propriedades, tais como textura, cor, estrutura, consistência e sequência de horizontes caracterizam o solo. Logo, o perfil do solo representa a unidade fundamental para o estudo do solo.9
O estudo do perfil do solo pode ser realizado no campo, pela descrição morfológica (ou simplesmente descrição do perfil), e em laboratório, por determinações analítica (análises físicas, químicas e mineralógicas) nas amostras colhidas de cada