perfil do educador
“A aprendizagem formal da linguagem escrita num sistema alfabético, como é a língua portuguesa, exige dos leitores a consciência de que a escrita representa uma sucessão de unidades fonológicas, existindo uma correspondência entre essas unidades no uso oral e na respectiva representação escrita.”
Sim-Sim
FEVEREIRO/2013
POR ONDE COMEÇAR A ENSINAR A LER E A ESCREVER?
“Aprender a ler e a escrever não é um processo natural como o de aprender a falar”.
“Trata-se de uma tarefa complexa, que envolve competências cognitivas, psicolinguísticas, perceptivas, espaço-temporais, grafomotoras e afetivo-emocionais”.
“Para a identificação do princípio alfabético a criança deve reconhecer a relação som-letra e ser capaz de analisar, refletir, sintetizar as unidades que compõem as palavras faladas”.
(Tunmer, Pratt, Herriman, 1984).
“As crianças de um modo geral recorrem à oralidade para fazer várias hipóteses sobre a escrita, mas usam também a escrita, dinamicamente, para construir uma análise da própria fala”. (Abaurre, 1988, p. 140)
Crianças com dificuldades em consciência fonológica geralmente apresentam atraso na aquisição da leitura e escrita, e procedimentos para desenvolver a consciência fonológica podem ajudar as crianças com dificuldades na escrita a superá-los (Capovilla e Capovilla, 2000).
A aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita sobre a fala, estabeleça relações entre os sons da fala e sua representação na forma gráfica: A aquisição da escrita está intimamente ligada à consciência fonológica, uma vez que para dominar o código escrito é necessária a reflexão sobre os sons da fala e sua representação na escrita.
Formulação de hipóteses sobre a escrita
ALFABETIZAÇÃO
Reflexão sobre a relação entre a fala e a escrita
Uso da consciência fonológica
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Para aprender a ler e escrever, o indivíduo necessita entender a relação estabelecida entre fala e escrita e conhecer o sistema de regras da