Perfil de sensibilidade de bactérias frente a óleos essenciais de algumas plantas do nordeste do brasil
LUCIANA MEDEIROS BERTINI1 ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA1 CARLA LOANE DE LIMA OLIVEIRA1 EVERARDO ALBUQUERQUE MENEZES2 SELENE MAIA DE MORAIS3 FRANCISCO AFRÂNIO CUNHA4 EVELINE SOLON BARREIRA CAVALCANTI5 1. Graduandos do curso de Química da Universidade Estadual do Ceará. 2. Professor adjunto de Microbiologia do Departamento de Análises Clínicas da Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará DACT/FFOE/UFC. 3. Professora titular de Química do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual do Ceará (UECE) 4. Mestrando em Microbiologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). 5. Professor adjunto de Química do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Autor responsável: E.A. Menezes. E-mail Menezes@ufc.br
INTRODUÇÃO Em muitas comunidades e grupos étnicos, o conhecimento sobre plantas medicinais simboliza geralmente o único recurso terapêutico. O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades é tão antigo, quanto a espécie humana. Nos dias atuais, nas regiões mais pobres do País e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontradas em quintais residenciais22. 22 As observações populares sobre o uso e a eficácia de plantas medicinais contribuem, de forma relevante, para a divulgação das virtudes terapêuticas dos vegetais, prescritos com freqüência, pelos efeitos medicinais que produzem, apesar de não terem seus constituintes químicos conhecidos. Dessa forma, usuários de plantas medicinais de todo o mundo, mantém em voga a prática de consumo de fitoterápicos, tornando válidas informações terapêuticas que foram sendo acumuladas durante séculos.22 De maneira indireta, este tipo de cultura medicinal desperta o interesse de pesquisadores em estudos envolvendo áreas