Perfil clinico
Estudo sobre os Efeitos Fisiológicos da Técnica de Aumento do Fluxo Expiratório Lento em Prematuros
Fabiane Elpídio de Sá1*, Lêda Maria da Costa Pinheiro Frota2, Ivaneide Fernandes Oliveira3, Lorena Guedes Bravo3
Resumo
Introdução: A prematuridade apresenta altos riscos de desenvolver complicações respiratórias, assim, a fisioterapia respiratória torna-se cada vez mais necessária e uma das técnicas utilizadas é o Aumento do Fluxo Expiratório (AFE). Objetivo: Analisar os principais efeitos fisiológicos da técnica de aumento do fluxo expiratório lento em prematuros. Metodologia: Estudo de caráter quantitativo e de intervenção, onde fizeram parte 8 prematuros (26 e 36 semanas), internados no Hospital Dr. César Cals. Foi realizada uma avaliação inicial que constou na verificação das seguintes variáveis: sinais de angústia respiratória, tipo de respiração, comportamento, coloração da pele, tipo, cor e quantidade de secreção, saturação percutânea de oxigênio, frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR). Todos os atendimentos foram realizados em um tempo total de 10 minutos, observando os sinais e sintomas clínicos apresentados pelos recém-nascidos durante a realização do procedimento. Todos os prematuros foram reavaliados 10 minutos após a intervenção, os critérios envolvidos na reavaliação foram os mesmos utilizados na avaliação inicial. Resultados: Houve uma melhora do quadro, sendo que na avaliação 1, 100% dos prematuros apresentaram dispnéia e na avaliação 2 apenas 62,5%, na ausculta 50% tiveram alteração e na avaliação 2 apenas 12,5% ocorreu alteração. Em relação aos sinais vitais, os bebês apresentaram melhora na FR , FC e saturação percutânea de oxigênio, ao comparar a primeira e a segunda avaliação. Conclusão: Houve melhora nas variáveis analisadas com o protocolo estabelecido proporcionando boa evolução aos bebês, apesar de importante clinicamente, não mostrou significância estatística provavelmente devido ao número reduzido da