Perdas técnicas / hvdc
Mauricio Malaguti Amarildo Chagas Ewerton Garcia Gustavo Ferraz Vinícius Coqueiro João Elson
SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
PERDAS NO SISTEMA
As perdas totais no sistema elétrico nacional chegam a 17,5%, sendo que desse total 4,2% se situam no setor de transmissão de energia e 13,3% na área de distribuição. Com mais de 110 mil quilômetros de linhas de transmissão, o país tem um nível de perdas considerado baixo pelos especialistas na transmissão. Dos 13,3% de perdas na distribuição, 40% se originam de questões técnicas e os 60% restantes de perdas comerciais - como furtos de energia ou má medição do consumo de clientes residenciais, comerciais e industriais.
As perdas técnicas se originam dos equipamentos que compõe o sistema de distribuição de energia, os mais relevantes são:
-Transformadores -Linhas de transmissão
TRANSFORMADORES
PERDAS NOS TRANSFORMADORES
Os transformadores em geral apresentam perdas de potência quando estão em funcionamento, estas perdas ocorrem no cobre e no ferro. Perdas no Cobre:
As perdas no cobre representam a energia dissipada nas resistências dos enrolamentos. A perda no cobre varia com a carga do transformador. Ao passar corrente nos enrolamentos, há perdas de energia por efeito Joule, a equação seguinte calcula a potência dissipada no cobre. P = R . I²
R - Resistência elétrica do enrolamento primário ou secundário I - Corrente do primário ou do secundário
PERDAS NOS TRANSFORMADORES
Perdas no núcleo (ferro):
Quando um fluxo magnético atravessa uma massa metálica (núcleo), essa massa fica sujeita a uma fmm, que produz grandes correntes chamadas de correntes parasitas ou correntes de Foucault. Estas correntes não transferem energia para o secundário, apenas aquecem o núcleo. Uma forma de reduzir essas correntes parasitas é aumentar a resistência elétrica do núcleo.
Uma lâmina do núcleo
Correntes parasitas
PERDAS NOS