Perdas nos transformadores
1 Introdução
A diferença fundamental entre o estudo de transformadores reais e transformadores ideais consiste no fato de que os transformadores reais possuem perdas intrínsecas à sua fabricação, estas perdas podem ser classificadas principalmente em: Perdas devido à resistividade do cobre (efeito Joule) Perdas devido ao campo magnético variável no tempo que existe no núcleo ferromagnético dos transformadores, classificadas em dois tipos: perdas por Histerese e também as perdas pelas correntes de Foucault Perdas por Magnetostrição
Existem ainda outros tipos de perdas, porém sendo de difícil determinação experimental, são desprezadas.
2 Tipos de Perdas
2.1 Perdas devido ao Efeito Joule
O transformador apresenta enrolamentos primário e secundário confeccionados geralmente com cobre, o qual possui uma boa condutividade, porém ela não é infinita, ou seja, há uma resistência própria não nula.
O fluxo de corrente elétrica nestes condutores implica perdas de energia, denominada Perdas Joule, a qual é uma das responsáveis pelo aquecimento dos enrolamentos e do próprio transformador. [1]
As perdas Joule ocasionam não somente as perdas de energia elétrica, mas também o desgaste através do tempo de uso do transformador, sendo a principal responsável pela perda de vida útil nos transformadores.
2.2 Perdas devido a Histerese
O estabelecimento de um campo magnético num material ferromagnético envolve sempre uma certa quantidade de energia elétrica. Sendo o campo variável em função do tempo, geralmente com aspecto senoidal, em determinado momento a energia é injetada no campo e depois absorvida do campo, porém a quantidade de energia devolvida na redução do campo de seu valor máximo a zero é menor que a quantidade de energia fornecida pela fonte quando campo foi aumentado de zero para o valor máximo.
Esta diferença de energia é transformada em