Perdas no transformador
SIMOES FILHO – BA
2014
IFBA INSTITUDO FEDERAL DA BAHIA
PERDAS NOS TRANSFORMADORES
Discentes: Edson Rodrigues, Heron Moreira e Jackson Santos.
Perdas no transformador
No transformador existem perdas no enrolamento e no núcleo.
Nos enrolamentos, devido à resistência ôhmica do fio, parte da energia é convertida em calor por efeito joule, causando perdas no cobre, pois o material que constitui o fio é de cobre.
No núcleo ocorrem às correntes parasitas e as perdas por histerese.
Correntes parasitas
O mesmo fluxo magnético variável que é responsável pela tensão induzida no secundário, também produzira efeitos indesejados. O fluxo magnético variável responsável pela tensão induzida no secundário age também sobre o ferro maciço (núcleo), e produzem um campo magnético que ira gerar também uma corrente. Isso porque o material do transformador geralmente é constituído de material ferromagnético. Acontece que, essas correntes que se formam no núcleo estarão em oposição ao fluxo magnético do campo magnético que o originou (lei de Lenz - corrente induzida segue no sentido contrario ao fluxo magnético do campo magnético que lhe deu origem). Quanto menor a resistência elétrica desse núcleo, maiores os efeitos provocados pelas correntes parasitas, que são: perdas de rendimento e aquecimento (resistência ôhmica do fio).
Essas correntes induzidas, quando beneficiam um equipamento, deixam de ser consideradas como correntes parasitas, e passam a ser chamadas de Correntes de Foucault.
Para minimizar os efeitos das correntes parasitas não se utiliza um núcleo maciço para o transformador. São utilizados chapas de ferro magnético de espessuras reduzidas, isoladas por verniz e separadas eletricamente uma da outra e montadas em forma de núcleo. Por estarem isoladas eletricamente, não facilitam a circulação das correntes parasitas, reduzindo o aquecimento e a influencia