perda auditiva associada ao envelhecimento e à qualidade de vida do idoso
(1993), ela é um fenômeno biológico a que ninguém escapa, iniciando-se normalmente a partir dos 20/30 anos de idade podendo tornar-se socialmente incômoda a partir dos 40/50 anos.
Esta perda é considerada a de maior prevalência nos idosos brasileiros, cerca de 30% dessa população é acometida por esse tipo de deficiência.
Revisar a literatura a fim de pesquisar artigos que explorem a perda auditiva nos idosos, correlacionados diretamente com a qualidade de vida. Foram realizadas pesquisas utilizando artigos dispostos nas bases de dados Bireme e Scielo, com ano de publicação entre 2004 e 2013, que tivessem o texto completo disponível gratuitamente e em português. Encontrou-se 1.989 artigos relacionados à perda auditiva. Destes, 64 relacionavam a perda auditiva ao envelhecimento, dos quais apenas 11 eram relacionados diretamente à presbiacusia e à qualidade de vida.
Com a instalação da perda auditiva os idosos tendem a sofrer isolamento social e familiar, baixa auto-estima, irritabilidade e solidão, podendo até mesmo chegar à depressão. A terceira idade é tida hoje em dia como a ‘’melhor idade’’, por ser o momento onde o indivíduo poderá desfrutar livremente dos frutos plantados, por isso devemos ficar atentos à saúde auditiva do idoso, para que ele possa gozar plenamente deste momento, sem privações sensoriais, sociais ou emocionais. Diante dos resultados da pesquisa, pode-se perceber que já há uma crescente preocupação dos autores com a audição do idoso e o grande impacto que essa deficiência causa no bem estar dos indivíduos da terceira idade. Porém vê-se necessário uma maior investigação desta área, já que o crescimento da população idosa atualmente no Brasil é evidente.
1. Portmann M, Portmann C. Tratado de
Audiometria Clínica. 6ª