PERCEPÇÕES INDIVIDUAIS SOBRE O ECOSSISTEMA URBANO
PERCEPÇÕES INDIVIDUAIS SOBRE O ECOSSISTEMA URBANO
O Direito Ambiental não pode ser considerado isoladamente em suas diversas áreas, ou seja, há que ser considerado como um todo, abrangendo concomitantemente, todos os ecossistemas que o compõem.
O presente trabalho busca traçar pontos de convergência e/ou divergência nos principais ecossistemas, analisando, frisa-se, com base na percepção individual deste acadêmico, a interação e cooperação entre secretarias municipais, que possam refletir nos principais ecossistemas urbanos.
A falta de entrosamento, rotineiramente exerce comando por vezes conflitante no interior do próprio aparelho municipal, resultando em políticas desarticuladas e ineficientes.
Ao falarmos em ecossistema urbano, numa primeira interpretação, o termo urbano, nos remete ao raciocínio de que a zona rural não seria abrangida pelos ecossistemas. Esta é uma interpretação errônea, uma vez que, essas divisas legais/geográficas, deixam de existir quando um ecossistema é agredido, sendo seus efeitos, mormente, estendidos além daquelas fronteiras, e quiçá além do próprio município.
Os sistemas funcionam em cadeia, havendo a troca entre o sistema natural com o sistema artificial, ou mesmo entre eles próprios. O que há de se verificar, são os problemas nessas trocas, numa visão atual e futurista de seus reflexos.
Abordaremos na seqüência, as principais interações na relação sistemática entre recursos hídricos, fauna, flora, saneamento, poluição e assentamento humano.
De plano, nos chama a atenção, a reserva de mata que circunda nosso município, poucos municípios com densidade demográfica correlata, tiveram ou têm esta preocupação para a manutenção e/ou formação de mata ciliar.
Concomitantemente à identificação deste ponto positivo, nos deparamos com agressões que no futuro ameaçarão a manutenção desta mata, a exemplo, a aprovação de projetos