Percepções de uma doença infecciosa: um olhar abrangente da situação da malária no estado do piauí
MARCELINO, P.F.S.*
SOUZA, A.C.*
*Acadêmicos de Medicina da Universidade Feredal do Piauí
INTRODUÇÃO. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), o Piauí é o segundo estado do Nordeste brasileiro com relevante incidência de Malária, perdendo apenas para o Maranhão. A Secretaria Estadual da Saúde do Estado do Piauí (SESAPI) notificou, recentemente, casos em algumas cidades, como Uruçuí e Buriti dos Lopes, onde os focos de indivíduos contaminados eram advindos de regiões próximas ao norte do país. Atualmente, a política adotada pela SESAPI, em relação a essas doenças tropicais, tem se baseado em um modelo de saúde preventiva e terapêutica. O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella tem sido a única alternativa ao tratamento desse tipo de parasitose no estado, e atualmente é o único hospital com atendimento especializado nessa área e que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
OBJETIVOS. Observar perfil epidemiológico da Malária no estado do Piauí frente às medidas preventivas e profiláticas adotadas pelos órgãos vinculados à saúde.
MATERIAL E MÉTODOS. Pesquisa exploratória qualitativa através de busca efetiva em dados do MS, Departamento de Informática do SUS ( DATASUS) e SESAPI.
RESULTADOS. Observou-se que a malária apresentou prevalência no estado do Piauí, tendo em vista os crescentes índices de focos localizados, pricipalmente, em cidades do interior, onde a prevenção e terapêutica medicamentosa se mostraram deficientes. Em 2010 foram comprovados 443 casos, sendo que somente no primeiro semestre de 2011, foram registrados 78 casos de malária, o que representa 17% do total de casos apresentados no ano anterior. Vale ressaltar que o grande fluxo de pessoas que migram para o Maranhão se constitui como fator de grande relevância ao se considerar os últimos acomentimentos dessa patologia. As atividades desenvolvidas pelos gestores da saúde têm se resumido