Percepcao
A percepção é um fenômeno psicológico inteiramente ligado à prática da Psicologia como profissão. Desde Wilhelm Wundt, que instituiu a Psicologia como ciência no final do século XIX, a percepção já era um processo cognitivo que possuía importância e era abordado como estudo.
Através da percepção, o indivíduo é capaz de organizar, interpretar e perceber as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao meio. Ou seja, sem a percepção dos sentidos sensoriais, não somos capazes de perceber o que nos rodeia e muito menos agregar processos mentais potencialmente influentes na percepção.
No ponto de vista psicológico, a percepção envolve outros aspectos mentais, como memória, emoção e motivação. Isto porque esses processos cognitivos podem influenciar na maneira que você percebe ou interpreta o meio em que vive.
Na Psicologia histórica, a percepção veio ser explicitamente categorizada na Gestalt, a escola da psicologia que estava preocupada em compreender quais eram os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica. A Gestalt levou em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo.
Vygotsky, um estudioso interessado nas teorias da Gestalt, afirmou: “A percepção é parte de um sistema dinâmico do comportamento, por isso, a relação entre as transformações dos processos perceptivos e as transformações em outras atividades intelectuais, tais como, a consciência, o pensamento, e a memória, é de fundamental importância”.
A maneira como percebemos um determinado estímulo, seja com experiências antigas ou não, irá desencadear nosso comportamento.
Um psicólogo irá usar o estudo da percepção em áreas, como:
- Psicologia escolar, na qual precisará analisar os estímulos perceptivos que podem ajudar os alunos;
- Psicologia do trânsito, no qual os psicólogos podem trabalhar com os sinais de trânsito (cor, tamanho de letra, distância, processo da distribuição da informação na placa) para serem mais