PERCA TEMPO
03 ABRIL 2014
CIRO MARCONDES FILHO
FICHAMENTO: O DIA EM QUE COMEÇAMOS A NOS TORNAR MÁQUINAS NEURÓTICAS
MARCONDES FILHO, CIRO. Perca Tempo: É no lento que a vida acontece. 3 ed. São Paulo, Paulus, 2005, página 7 a 15.
Ciro Marcondes Filho descreve sobre a vida moderna, dando foco ao tempo, a cada hora valorizada do dia. O autor contraria o pensamento da maioria da população e conclui que precisamos perder horas, minutos e segundos para ganhar tempo.
A industrialização fez o homem querer cada vez mais se assimilar com a máquina, a substituição da mesma sobre o trabalho manual despertou o desejo do homem de adquirir seus atributos, como a potência e a rapidez, porém o sentimento frustrado vem à tona quando se percebe a incapacidade de alcançar a eficiência das máquinas.
O controle do tempo existe desde a antiguidade, onde a luz do sol era o relógio do mundo, assim nos tornando escravos desse sistema.
O autor discorre a importância dos sentidos de audição e visão. Podemos observar que o som aguça o homem mais do que a imagem, porém nos dias de hoje, a última é mais utilizada, retardando o desenvolvimento da audição, em consequência não percebemos o que o som pode nos trazer como as emoções e os sentimentos. O silêncio também é algo que Ciro Marcondes Filho traz à tona como algo saudável ao homem.
O medo do vazio, não nos permite descanso, a todo tempo estamos nos ocupando, quanto mais coisas melhor; isso nos leva a ser cada vez mais ansiosos. Com isso deixamos nossas vidas passarem e nem percebemos, não conseguimos viver experiências que nos são proporcionadas pela vida e pelo ambiente ao nosso redor. Essa ansiedade em fazer inúmeras coisas por dia faz com que não nos foquemos em uma coisa específica, vivendo tudo superficialmente.
O homem se preocupa demais com o futuro, deixando para aparentemente ‘aproveitar a vida’ quando já estiver estabilizado na