Per Odo Regencial
Com a renúncia de Dom Pedro I e sendo o Príncipe Herdeiro menor de idade, a Constituição determinava que o país deveria ser governado por três regentes eleitos pela Assembleia Imperial. Esse período foi marcado pelas disputas político-partidárias e pela violência social, pois as camadas populares tentaram participar da vida política, mas acabaram duramente reprimidas.
Regência Trina Provisória (de Abril a Maio de 1831)
Como a Assembleia Imperial estava em recesso, não havia quorum para eleger os regentes. Decidiu-se, então, escolher três nomes para governar até que a Assembleia se reunisse. Foram escolhidos Nicolau de Campos Vergueiro, Francisco de Lima e Silva e o Marquês de Caravelas. Principais realizações:
- Divulgou um manifesto ao povo, pedindo-lhe que se mantivesse em ordem.
- Restituiu o “Ministério dos brasileiros”.
- Anistiou os presos políticos.
- Excluiu os oficiais estrangeiros do Exército.
Regência Trina Permanente (1831 – 1835)
A Assembleia Imperial reuniu-se e escolheu aqueles que deveriam governar até a coroação do Príncipe Dom Pedro de Alcântara: Brigadeiro Francisco de Lima e Silva e os deputados José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz.
Estabeleceram-se as seguintes deliberações com relação aos regentes: não poderiam dispor do Poder Moderador, dissolver a Câmara ou conceder condecorações.
Foi convidado para o Ministério da Justiça o Padre Diogo Feijó.
Durante esse período surgiram três grupos políticos:
Liberais Moderados (Chimangos): formados pela maior parte da aristocracia rural do Sudeste, desejavam manter a monarquia, o latifúndio e a escravidão.
Liberais Exaltados (Farroupilhas ou Jurujubas): formados por profissionais liberais das grandes cidades e por alguns fazendeiros do Sul e do Nordeste, desejavam autonomia para as províncias e, em alguns casos, a República.
Restauradores (Caramurus): liderados pelos irmãos Andrada e pelo Visconde de Cairu, desejavam o retorno de Dom Pedro I.
Principais