Pequeno fichamento sobre o inconsciente em Freud
• Fase edipiana como etapa decisiva
Freud, baseado na sua experiência clínica, acreditava que a fonte das perturbações emocionais residia nas experiências traumáticas reprimidas nos primeiros anos de vida. Desta forma, assumia que os conteúdos inconscientes, apenas se encontravam disponíveis para a consciência, de forma disfarçada (através de sonhos e lapsos de linguagem, por exemplo).
• Fonte das pertubações emocionais residia nas experiências traumáticas reprimidas nos primeiros anos de vida.
• O inconsciente como:
a) Um receptáculo de lembranças traumáticas reprimidas;
b) Um reservatório de impulsos que constituem fonte de ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis para o indivíduo.
Enquanto seu aspecto físico é a necessidade, o aspecto mental é o desejo.
Freud (1916) define pulsão como sendo um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que se originam no corpo.
• Mental - Pulsão - Somático
• A pulsão nunca se dá por si mesma, nem a nível consciente, nem a nível inconsciente.
Ela só é conhecida pelos seus representantes: o representante ideativo (vorstellung) e o afeto (affekt). O afeto é uma descarga, cuja manifestção final é percebida como sentimento. Ele não pode ser recalcado (não pertence ao sistema inconsciente), mas ele sofre as vicissitudes do recalque: o afeto pode permanecer; ser transformado ou é suprimido.
• O afeto é a expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional. Afetos correspondem a processos de descarga, cujas manifestações finais são percebidas como sentimentos. Os destinos do afeto e do representante ideativo são diferentes. Os afetos não podem ser recalcados. Portanto não se pode falar em afeto inconsciente; os afetos são sentidos a nível consciente, embora não possamos determinar a origem do afeto ao sentir suas manifestações. Os representantes