Pensando o Existencialismo
Rialdo Rodrigues Viana1
Resumo: Este artigo visa apresentar o existencialismo e seus principais expoentes. Seus conceitos e sua importância como corrente de pensamento. A existência como possibilidade de atuar frente ao mundo e ao real, e todas as inquietações vistas por alguns filósofos como Kierkeggard com fase religiosa da existência, Nietzsche e sua postura de um existencialismo mais voltado ao homem e ao real. As diferenças entre estes dois autores são bem relevantes para o entendimento dessa filosofia da existência e quais contribuições, sendo positivas ou não o existencialismo proporcionou para a história da filosofia.
Palavras-chave: Existencialismo, existência, pensamento, homem.
A análise da existência é o instrumento na qual alguns filósofos buscavam para entender a interrogação da existência. Entender por existência o homem em sua vida, atuação e decisões concretas. O existencialismo nasce frente a uma inquietação que reagia contra as correntes de pensando como o idealismo, materialismo, também o evolucionismo idealista de Hegel. Emmanuel Mounier via o existencialismo como uma reação ao excesso de filosofia e filosofia das coisas, e também assegurava que o existencialismo é uma árvore de fundamento socrático, mas como tronco da árvore representado por Soren Kierkeggard. Podemos designar existência de um modo geral como o modo de ser do homem no mundo, e tem por característica esse estar do homem de uma forma singular a ele mesmo, como o homem a caminhar em um caminho cheio de possibilidades de decisão. O homem existencial é singular, e isso faz seu modo de ser no mundo, segundo Kierkeggard. A inquietação de Kierkeggard fez com que houvesse uma busca de análise da própria existência com seu relacionamento com o mundo, consigo mesmo e com Deus. Existem temáticas que caracterizam as filosofias da ciência: a angústia, como relação do homem com o mundo; o desespero,