PENSANDO A PRESERVAÇÃO E A MUSEALIZAÇÃO
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Antes de pensar na preservação de um bem cultural, é de suma importância explicitar em que consiste seu objeto. O Patrimônio Cultural abarca três categorias: Natural, Edificado ou Material e Imaterial. De maneira simplificada, pode-se perceber que nestas categorias, apresentam-se elementos referentes à memória social de um povo ou nação, seja no espaço onde este se inseriu, suas habitações e produções materiais, ou criações intelectuais e artísticas.O ato de preservar pressupõe a necessidade do conhecimento sobre o que pretende- se preservar, abrangendo informações sobre sua constituição material, de maneira a prever processos de degradação, avaliando a exposição à qual este bem será exposto, bem como o contexto histórico ao qual pertence.
Fatores que devem ser levados em conta
Tanto no Parque Estadual do Itacolomi, quanto no Morro da Queimada, mesmo que estes possuam suas particularidades, a extensão de mata nativa, além de edificações, e no caso do Morro da Queimada as ruínas, e a comunidade que o circunda, devem ser analisados de maneira que nenhum destes itens seja colocado à parte durante a construção de um projeto de preservação.
Sabe-se que a Casa Bandeirista, localizada no Parque do Itacolomi, passou por um processo de reforma completa, prezando por manter as características originais da casa. Assim, acredita-se que para isto, profissionais como, arquitetos historiadores e restauradores tenham trabalhado em conjunto de maneira a não construir um falso histórico que viesse a interferir em pesquisas posteriores. Tendo-se inclusive a preocupação em manter janelas de prospecção, com o intuito de deixar exposto o meio de produção fabril do edifício. Nota-se aqui a preocupação em deixar que o espaço se comunique com o visitante.
Ainda no Parque do Itacolomi, tem-se o Museu do Chá, que localizado em um galpão, possui maquinários utilizados no beneficiamento das folhas. O espaço enaltece as práticas de produção da época, comunicando-se através dos