Pensamentos Perigosos
Pensamentos Perigosos
PENSAMENTOS PERIGOSOS
O preconceito é caracterizado pela psicologia atual como uma aversão presente na memória do indivíduo, de forma totalmente arraigada. Liga-se a uma associação negativa a pessoas de culturas consideradas estrangeiras. O que muita gente não sabe, é que o preconceito age no inconsciente. A associação de grupos e pessoas com características diferentes a pontos negativos é estabelecida em uma área do cérebro a qual não temos controle. Não está associado ao conhecimento e a razão. Faz parte da crença, por isso não se remete a algo fundamentado em raciocínio. Conforme o tempo vai passando, o preconceito reprimido começa a ser mais expressivo e os estereótipos nos poupam de refletir, pois estes simplificam o processamento de informações e também servem de proteção da autoestima. Integrar-se a um grupo é uma forma de fortalecimento do autoestima, o que faz com que o indivíduo valorize mais o seu próprio grupo e menospreze os demais. Alguns mecanismos responsáveis pelo preconceito:
Justificação (Recorrer a uma amostra distorcida).
Contemplação do grupo pertencente
Busca de informações que corroborem o juízo
Uma mesma ação sendo interpretada de maneiras diferentes.
Vítimas de preconceito comportam-se de modo a confirmar os estereótipos.
“O ser humano busca informações que corroborem sua opinião e suprime as experiências que a refutam. Preconceitos têm a tendência traiçoeira de se confirmar”.
O preconceito no dia-a-dia é presente até quando não percebemos. O ponto de partida dessa aversão é uma generalização superficial, um estereótipo. Esses podem estar ligados a características tanto externas quanto internas. Seja uma escolha, uma torcida, uma característica da aparência, nacionalidade, entre outros. Exemplos: “Todas as loiras sáo burras”. “Mulher não sabe dirigir”. “Baiano é preguiçoso”. “Corinthiano é bandido”. “Os