Pensamentos Automáticos e Crenças
Identificando os pensamentos automáticos
A terapia cognitiva baseia-se no modelo cognitivo, que levanta a hipótese de que as emoções e comportamentos das pessoas são influenciados por sua percepção dos eventos. Não é uma situação por si só que determina o que as pessoas sentem, mas, antes, o modo como elas a interpretam. Portanto, o modo como as pessoas se sentem está associado ao modo como elas interpretam e pensam sobre uma situação, assim, sua resposta emocional é interpretada por sua percepção da situação.
O modelo cognitivo afirma que a interpretação de uma situação (em vez da situação em si), frequentemente se expressa em pensamentos automáticos, que influencia as respostas emocionais, comportamentais e fisiológicas subsequentes. Os pensamentos denominados de pensamentos automáticos não são decorrentes de deliberação ou raciocínio. Ao contrário, surgem automaticamente de repente, são rápidos e breves. São pensamentos que simplesmente parecem saltar de dentro da nossa cabeça. A maior parte do tempo eles são realmente rápidos e nós estamos muito mais cientes da emoção – neste caso, tristeza – do que dos pensamentos. Na maioria das vezes os pensamentos são distorcidos, mas, nós reagimos como se fossem verdadeiros. Você pode aprender a identificar seus pensamentos automáticos prestando atenção às suas mudanças de afeto. Nestas circunstâncias pergunte a si mesmo: O que estava passando por minha cabeça ainda agora? Tendo identificado seus pensamentos automáticos, você pode avaliar a validade dos seus pensamentos. Se você verifica que a sua interpretação é errônea e você a corrige, você provavelmente descobre que o seu humor melhora. Em termos cognitivos, quando pensamentos disfuncionais são sujeitos à reflexão racional, nossas emoções mudam.
A emoção que o paciente sente é logicamente conectada ao conteúdo do pensamento automático que pode estar em forma verbal, visual (imagem)