Pensamento teórico

O texto fala dos pensamentos teóricos na sociologia, e se empenha em mostrar que não há um pensamento único, pelo contrário, há várias correntes sociológicas, o que é fruto da própria complexidade humana, cujo entendimento não pode seguir uma única forma de interpretação. Mas há algumas características básicas para a pesquisa sociológica, e a partir do exemplo do Weber, são citados os critérios importantes para classificar a teoria como sociológica:
- É contra-intuitiva: Interpretação que rompe com o senso comum.
- Desvenda um ponto que, de outra forma, continua sendo um enigma.
- Esclarece circunstâncias que vão muito além das quais elas originalmente se propunha interpretar.
- Uma boa teoria não é apenas aquela que por acaso tem validade. É também uma teoria que seja profícua quanto ao volume de novas idéias que consegue gerar e que estimule ainda mais o trabalho de pesquisa.
Então ele levanta os dilemas que o pensamento sociológico enfrenta, apresentando quatro no total, mostrando suas diferenças, seguidas de uma avaliação feita por ele mesmo, para cada uma delas:
ESTRUTURA E AÇÃO
A estrutura social, de acordo com Durkheim, restringe nossas atividades de forma paralela, estabelecendo limites ao que podemos fazer enquanto indivíduos. É “externa” para nós, assim como são as paredes de uma sala. Mas segundo críticos, os fenômenos sociais são precisamente diferentes das “coisas”, mas dependem dos significados simbólicos que emprestamos ao que fazemos. Não somos criaturas da sociedade, mas os criadores dela. Não podemos dizer que ambas são corretas, mas podemos visualizar com facilidade, ligações ente elas.
CONSENSO E CONFLITO
Durkheim – Para que uma sociedade continue existindo ao longo do tempo, suas instituições especializadas devem trabalhar em harmonia entre si. Assim, a continuidade de uma sociedade depende da cooperação, a qual por sua vez, presume um consenso geral.
Marx- Sejam quais forem os grupos de conflito sobre as quais recai a maior