pensamento politico de Platão
Platão, discípulo do mestre Sócrates, sofreu profunda sequelas com a condenação do mestre pela sociedade democrática ateniense. A condenação de Sócrates fez Platão colocar em cheque o regime democrático.
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Platão precisava encontrar uma solução melhor para os problemas sociais do seu contexto, melhor do que a vigente. Afinal, Platão pensava:''que sociedade é essa que condena o seu filho mais nobre, apenas por questionar a sociedade? Todo o projeto político platônico foi traçado a partir da convicção de que a Cidade-Estado ideal deveria ser obrigatoriamente governada por alguém dotado de uma rigorosa formação filosófica. deathsocrates.jpg (7971 bytes)
Platão desenvolve uma concepção organicista de Estado.
Em A República, seu mais famoso livro, explica que o indivíduo possui uma alma com três partes. Platão acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma, que corresponderiam às bases da pólis:
A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a cabeça do Estado, o governante, pois utiliza a razão. A segunda espécie de virtude é a coragem, deveria ser o peito do Estado, isto é, os soldados ou guardiães da pólis, pois sua alma é imbuída de vontade. A terceira virtude, a temperança, que deveria ser o baixo-ventre do Estado, ou os trabalhadores, pois sua alma orienta-se pelo desejo das coisas sensíveis.
O homem para Platão era dividido em corpo e alma. O corpo era a matéria e a alma era o imaterial e o divino que o homem possuía. Enquanto o corpo está em constante mudança de aparência, a alma não muda nunca. Desde quando nascemos, temos a alma perfeita, porém não sabemos. As verdades essenciais estão inscritas na alma eternamente, porém, ao nascermos, nós as esquecemos, pois a alma é aprisionada no corpo.
Para Platão a alma é divida em três partes:
· Racional: cabeça; esta tem que comandar as outras duas partes. Sua virtude é a sabedoria ou prudência.
· Iráscível: tórax;