Pensamento platônico
Platão, em detalhe da Escola de Atenas, de Rafael Sanzio (c. 1510).
Para Platão, o mundo concreto percebido pelos sentidos é uma pálida reprodução do mundo das idéias.
Platão resolve esse problema com sua Teoria das Idéias.
No exemplo da árvore, o que faz com que ela seja ela mesma e seja uma árvore (e não outra coisa), a despeito de sua diferença daquilo que era quando mais jovem e de outras árvores de outras espécies (e mesmo das árvores da mesma espécie) é a sua participação na Idéia de Árvore; e sua mudança deve-se ao fato de ser uma pálida representação da Idéia de Árvore.
A investigação das Idéias supõe que as almas preexistiram em uma região divina onde contemplavam as Idéias. Podemos tomar como exemplo o Mito da Parelha Alada, localizado no diálogo Fedro, de Platão.
A partir deste momento, fomos condenados a vermos apenas as sombras do Mundo das Idéias.
As idéias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor.
Conhecimento
Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores.
Platão não poderia buscar a essência do conhecimento nas coisas, pois estas são corruptíveis, ou seja, variam, mudam, surgem e se vão.
As coisas devem ter outro fundamento, além do físico, e a forma de buscar estas realidades vem do conhecimento, não das coisas, mas do além das coisas.
O conhecimento era o conhecimento do próprio homem, mas sempre ressaltando o homem não enquanto corpo, mas enquanto alma. O conhecimento contido na alma era a essência daquilo que existia no mundo sensível.
. A alma humana enquanto perfeita participa do mundo perfeito das idéias, porém este formalismo só é reconhecível na experiência sensível.
Apesar de todos terem a alma perfeita, nem todos chegavam à contemplação absoluta do mundo das idéias.
Platão acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma, que corresponderiam aos estamentos da pólis: • A primeira virtude era a da