Pensamento Pedagócico
O Pensamento Pedagógico da Escola Nova
A Escola Nova representa o mais novo movimento da educação depois da escola pública burguesa. Sua teoria propunha que a educação fosse instigadora da mudança social e, ao mesmo tempo, se transformasse porque a sociedade estava em mudança.
Um dos pioneiros da Escola Nova foi Adolphe Ferrière (1879-1960). Suas idéias se basearam em concepções biológicas, mais tarde se transformando numa filosofia espiritualista. Considerava que o impulso vital espiritual é a raiz da vida, fonte de toda atividade, e que o dever da educação seria conservar e aumentar esse impulso.
Ferrière criticava a escola tradicional afirmando que ela havia substituído a alegria de viver pela inquietude.
globe1.gif (5354 bytes) John Dewey (1859-1952) foi o primeiro a formular o novo ideal pedagógico, afirmando que o ensino deveria dar-se pela ação e não pela instrução. Para ele, a educação continuamente reconstruía a experiência concreta de cada um. Essa experiência se apresentava sempre diante de problemas que a educação poderia ajudar a resolver.
De acordo com essa visão, a educação era um processo de reconstrução. Não existiria um fim a ser atingido, mas a educação se confundiria com o próprio processo de viver. O importante era aumentar o rendimento da criança, segundo seus próprios interesses vitais. Só o aluno podia ser o autor de sua experiência. Nesse sentido, a Escola Nova acompanhou o desenvolvimento capitalista, representou a exigência desse desenvolvimento. Propunha a construção de um homem novo dentro do projeto burguês da sociedade.
Teve também grande destaque dentro desta escola, a experiência da médica Maria Montessori (1870-1952), que transpôs para crianças normais seu método de recuperação de crianças deficientes. Construiu vários jogos e materiais pedagógicos que, com algumas variações, são ainda utilizados em pré-escolas. Pela primeira vez na história da educação, construiu-se um ambiente escolar com objetos