A filosofia moderna é caracterizada por um período de diversidade temática e de renovação dos métodos de reflexão filosófica, diante de uma nova ordem social, política, econômica e cultural, marcada por inovações em todas as áreas e pelo Humanismo. Os clássicos da antiguidade foram relidos através de novas abordagens dos referenciais epistemológicos. Com o Renascimento Cultural e Cientifico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entra em cena o antropocentrismo (homem no centro do Universo). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a base de todo conhecimento. A burguesia, camada social em desenvolvimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo. No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke. Nicolau Maquiavel (1469-1527), defende o realismo político, contra a visão teocentrica do poder, Thomas More (1478-1535), tinha a preocupação de pensar a Europa mais justa e mais cristã, Michel de Montaigne (1533-1592), defende a tolerância e a amizade, esta muito rara pois depende de muitas circunstâncias para sua edificação que segundo ele era considerada o mais alto posto de perfeição na sociedade. Outros filósofos além destes já citados foram de grande importância para época. Portanto, as mudanças da Idade Média para a Moderna, de acordo como podemos observar neste resumo reflexivo, foram significantes em seus aspectos gerais, mas, e principalmente no que diz respeito ao liberalismo religioso do homem, suas idéias e atitudes que conseqüentemente só visavam o progresso e