Pensamento de Platão
Platão, ao contrario de Sócrates, não produzia seus conhecimentos na praça, mas sim em um lugar próprio para o pensar e criar ideias novas, isso foi um dos motivos de ele ter criado a Academia.
Para Platão todo conhecimento vinha do mundo das ideias e o mundo material/físico era uma copia esdruxula do mundo inteligível, já que não atingia a perfeição das ideias, todo o conhecimento originário das experiências sensoriais não é relevado por Platão, que afirma que os nossos sentidos estão longe de serem perfeitos e por isso experiências adquiridas através deles não devem ser consideradas como corretas. O mundo inteligível é como se fosse um ser próprio do qual se pode captar as ideias através do “olho da alma”, ou seja, a nossa capacidade intelectiva. O mundo das ideias, no pensamento de Platão, representa esse domínio próprio do qual habitam as principais essências racionais que constituem a ordem no universo. A tarefa da razão é identificar essas formas ou essências para que possam ser estruturadas e nominadas como conhecimento por meio da razão.
Platão sempre utilizou da logica dedutiva, ou seja, parte de uma premissa verdadeira para apontar outra como também verdadeira, exemplo: se todo “x” é “y” e “z” é “x”, logo “z” é “y”. essa forma de logica induz a muitos erros comuns, por exemplo o de atribuir o geral a um caso particular como: todos os pinguins são pretos e brancos, alguns programas de televisão antigos são preto e branco, logo pinguins são programas antigos de televisão. Claro que Platão não cometeria tal erro.
Portanto, o pensamento platônico é de grande interesse acadêmico já que é a base, junto com o pensamento aristotélico, de toda