Pensamento de hobbes
A chave para entender o seu pensamento é o estado de natureza. Hobbes é um contratualista, ou seja, a origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato: antes disto os homens viveram naturalmente sem poder e sem organização, com a afirmação do contrato surgiriam as regras de convívio social e de subordinação politica.
Para Hobbes a natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a historia ou a vida social, o homem natural é o mesmo que o homem da sociedade, ou seja, ele não é um selvagem, é igual em ambos os lugares. Os homens são absolutamente iguais, de forma que nenhum possa triunfar de maneira total sobre o outro, e o homem hobessiano não almeja tanto os bens, mas a honra, seu maior interesse não está em produzir riquezas, o mais importante para ele é ter os sinais de honra.
Como os homens não sabem as atitudes dos outros, eles fazem suposições, gerando uma guerra generalizada entre os homens. Por isso se não há um Estado controlando e reprimindo, fazer a guerra contra os outros é a atitude mais racional que eu posso adotar. Existem na natureza do homem três causas principais de discórdia: a competição, a desconfiança e a glória. Hobbes deduz que no estado de natureza todo homem tem direito a tudo: liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para preservação de sua própria vida, fazendo tudo aquilo que seu julgamento e razão achem certo para isso.
Existem as leis da natureza, que são um preceito/regra geral estabelecida pela razão que proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preserva-la. Porém deve haver um estado que garanta essa lei, para isso deve haver a renuncia dos direitos de todos (abrir mãos dos direitos só foi feito para proteger a própria vida da pessoa) havendo um contrato de submissão (homens se submetendo ao seu soberano), um contrato de cada homem com todos os homens. O estado criado é