Pensamento de descartes
Na primeira meditação ele tenta chegar a conclusão se há algo verdadeiro ou se tudo seria uma simples enganação feita por um Deus maligno, pois Deus deve ser maligno para fazer com que você se engane, para fazer com que você veja e sinta coisas quando na verdade elas não realmente existem. Para chegar a esta conclusão do que seria realmente verdadeiro ele tenta abandonar todos os preceitos que ele tem até agora, pois essas ideias antigas podem estar fundamentadas em coisas não verdadeiras, pois os sentidos podem nos enganar, então quem garante que a coisa mais simples que temos como verdadeira seja realmente verídica e não apenas alguma distorção gerada pelos nossos sentidos falhos? Na segunda meditação ele retoma o que foi alcançado na primeira e tenta chegar a alguma conclusão se realmente há algo real e simples, pois, não adianta partir de algo complexo devido ao fato de que esta coisa complexa é formada por uma série de outros pressupostos que podem muitas vezes ser colocados em dúvida, mas chega a conclusão de que a única coisa real e simples é o pensamento porque ele não pode ser mudado e define se algo existe ou não, se há pensamento é porque a “coisa” existe. Partindo do fundamento do pensamento ele chega a conclusão que a imaginação também é parte do pensamento afinal é a partir dela que chegamos a conclusão das coisas, não importa se estamos dormindo ou acordados a imaginação e o pensamento estão sempre presentes. O corpo seria uma máquina de reconhecimento do pensamento, pois seria através do corpo que o pensamento “vê, ouve e sente” as coisas, apesar de ser difícil de se limitar realmente o que é o corpo, para nós pode ser os membros, olhos e ouvidos, mas para o resto o que será o corpo? Como ele cita no texto a cera tem suas características que podemos ver, mas essas características são mutáveis, mas ela não deixa de ser a cera apesar de estar totalmente diferente, ou seja, na sua base ela sempre vai ser