Pensadores da economia
John Kenneth Galbraith (Iona Station, Ontário, 15 de outubro de 1908 — Cambridge, 29 de abril de 2006) foi um economista, filósofo e escritor estado-unidense, conhecido por suas posições Keynesianas.
Galbraith foi cético perante as extravagâncias da "teoria econômica quando não justificadas pelos dados empíricos". Por exemplo, no seu livro intitulado "In The New Industrial State" (1967), ele afirma que muito poucas indústrias nos Estados Unidos enquadram-se no modelo da concorrência perfeita.
Conhecido por suas posições liberais, foi assessor econômico do presidente John Kennedy e publicou diversos livros, entre os quais The Affluent Society (A sociedade opulenta), no ano de 1958, em que critica a política econômica dos Estados Unidos. Aposentado como professor universitário em 1957, publicou em 1981 a autobiografia A Life in Our Times: Memoirs (Uma vida de nosso tempo).1
John Kenneth Galbraith foi professor, diplomata e um dos mais respeitados economistas, seguidor das idéias de John Maynard Keynes.
Galbraith licenciou-se pelo Colégio de Agricultura de Ontário, hoje Universidade de Guelph, e posteriormente fez o mestrado e o doutorado na Universidade da Califórmia em Berkeley. Foi um dos primeiros economistas a tornar-se um "best-seller", com obras voltadas ao público, e não restritas ao mundo acadêmico.
Em 1929, Galbraith assistiu a quebra da bolsa de Nova York, que provocou a grande depressão dos anos 30 e considerou que a atitude pública que antecedeu a crise e a busca de informações confidenciais que levassem a um rápido enriquecimento foram as principais causas do desastre financeiro.
Em 1937, Galbraith naturalizou-se norte-americano. Como consultor do presidente Franklin Roosevelt (1933-1945) participou da política para reativar a economia americana. Durante a Segunda Guerra Mundial, Galbraith foi vice-diretor de administração de preços do governo. Após a guerra, tornou-se conselheiro da administração na Alemanha e no