Pele
Os indivíduos de pele étnica têm uma participação expressiva na população brasileira e segundo pesquisa do IBGE, dos 161 milhões de brasileiros, cerca de 9 milhões se identificam como negros. Chamada de pele étnica, pois a cútis negra envolve cerca de 35 tons de cútis, desde morenos médios até negros verdadeiros. Os negros, geralmente, têm a pele do corpo mais ressecada e a pele facial mais oleosa, embora isso possa variar de pessoa para pessoa. Daí, a necessidade de usar produtos diferentes para hidratar face e corpo.
Possuem a pele mais compacta e grossa do que as outras peles, com mais camadas de células, o que lhe confere mais resistência.
É comum o tom da pele se tornar acinzentado, principalmente nas pernas. Isso resulta da maior espessura da pele do corpo, sendo mais propícia ao ressecamento e à reflexão da luz nas células mortas escamadas existentes na superfície da pele. Portanto, a hidratação é importante para que esse tom acinzentado ou esbranquiçado não fique evidente.
A maior pigmentação da pele negra, resulta em uma maior proteção natural ao sol e, consequente, menor grau de fotoenvelhecimento (envelhecimento precoce causado pelo sol), porém não está livre da lesão as células de pigmento da pele, provocando pequenas manchas brancas nas áreas expostas e maior risco de manchas escuras em áreas de pequenos traumas e até mesmo o melasma (mancha por sol e hormônios) no rosto, que é de mais difícil tratamento nessa pele. Um pêlo encravado ou uma espinha espremida facilmente resultam em manchas escuras. Outra característica é que a pele negra desenvolve câncer da pele com frequência bem menor que a pele branca, porém essa maior pigmentação não protege a pele da ação imunossupressora do sol,