Peixes
Como educadores do ensino fundamental de Escolas Públicas do Município de Belém, nos deparamos frequentemente com situações envolvendo alunos no que dizem respeito à temática da agressividade. Atos, comportamentos e atitudes agressivas estão cada vez mais fazendo parte da realidade das escolas em escala mundial. Em nossa cidade não é diferente. Fenômeno que urgentemente precisa de uma resposta eficaz se não quisermos admitir o fracasso de nossas instituições sociais, bem como a família que também sofre conjuntamente com este fenômeno. A agressividade verificada ganha novos contornos principalmente por apresentar um grande índice entre alunos de faixa etária de 13 a 16 anos, fase do desenvolvimento humano conhecido como adolescência. Outra observação importante é que as meninas estão se envolvendo cada vez mais nestes conflitos. A frequência e intensidade com que ocorrem nos assustam, visto que estes fatos não aconteciam desta forma em épocas não muito distantes. Que rumo foi esse que esses adolescentes tomaram e por quê? Na tentativa de compreender, conhecer, e identificar as consequências no processo de ensino-aprendizagem é que será realizada pesquisa-ação em uma Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental e EJA (Educação de Jovens e Adultos) Rotary localizada no bairro da Condor em Belém do Pará. Para isto serão ouvidos alunos, bem como professores que lidam com estas situações. Assim, para ilustrar a real situação da escola que será local de nossa pesquisa descrevemos na integra a reportagem publicada em pelo portal ORM que envolveu adolescentes em assassinatos e lesões corporais sérias dentro da referida escola. Um estudante de 15 anos de idade matou um colega de sala, de 13 anos, no começo da tarde de ontem, no pátio da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil Rotary, no bairro da Cremação. O crime ocorreu na hora do recreio. O assassino tentou fugir da escola, mas foi detido por um