Peeling de cristal
O peeling de cristal é um recurso esfoliantes e pode ser usado pelo profissional por se constituir em técnicas de peeling mecânico de caráter superficial (epidérmico), logo, sem caráter lesivo a estruturas nobres da pele (anexos da pele). Existem os vários níveis de abrasão que envolvem diferentes profundidades da pele e, consequentemente, diferentes respostas:
• Nível 1 - superficial, atinge apenas a epiderme, ocasionando um eritema.
• Nível 2- intermediário, atinge a epiderme e parte da derme, ocasionando uma hiperemia e edema.
• Nível 3 – profundo, atinge todas as camadas da derme, ocasionando um sangramento associado a outros sinais. A atuação do fisioterapeuta ou esteticista se limita ao nível um, pois aplicações mais profundas requerem a uso de fármacos com finalidades anestésicas, antimicrobianas e analgésicas, cujo procedimento não cabe ao fisioterapeuta. Deste modo, a microdermoabrasão apresenta caráter regenerativo, baseado em uma lesão promovida por agentes físicos.
Apresenta a vantagem de possuir tecnologia não invasiva e não cirúrgica a microdermoabrasão (peeling de cristal), devido à sua técnica peculiar de remover células envelhecidas, estimular a produção de células jovem e novo colágeno. Por isso, é uma medida de tratamento fisioterápico interessantes para as estrias (MENDONCA, 2011).
O uso da microdermoabrasão gera uma esfoliação da pele, geralmente por meio de um sistema que lança um fluxo de microcristais na pele através de vácuo controlado. Existem vários níveis de abrasão, que se relacionam a diversos fatores: nível de sucção, movimento e velocidade das manobras, tempo de exposição, número de repetições na mesma área e também o tipo de pele (GUIRRO e GUIRRO, 2002).
Segundo Vanzin e Camargo (2011) a microdermoabrasão pode ser empregada para suavizar as seguintes condições: danos causados pelo sol, pigmentação, comedões abertos e fechados, linhas de expressão e rugas, poros dilatados e