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VITOR JORGE ALVES DA SILVA – 2º B
Depois dos terremotos ocorridos no Japão no início de 2011, muito se falou sobre radiação. Isso devido ao acidente ocorrido na usina nuclear de Fukushima que é o mais terrível desde o desastre de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O terremoto e o tsunami que devastaram o país comprometeram o sistema de refrigeração dos reatores, o que levou a incêndios e explosões. A emergência está no nível 5 de uma escala que vai só até 7. Isso tem levado o mundo a refletir mais uma vez sobre os perigos da radiação. Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contêm energia, carga elétrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. A radioatividade pode apresentar benefícios ao homem e por isso é utilizada em várias áreas, porém o contato da radiação com seres vivos não é o que podemos chamar de uma boa relação. Entre os benefícios que a radiação nos traz, está na produção de energia. A energia nuclear é responsável por 16% da eletricidade consumida no mundo. Na área da medicina, muitos diagnósticos só podem ser feitos graças a elementos radioativos. Muitos tipos de radioatividade como o raio X e o laser, são utilizados na medicina, e salvam milhões de vidas. Por exemplo, existe um avançado aparelho de tomografia cerebral que funciona à base de energia nuclear, e que permite maior precisão na procura de problemas cerebrais. Isso sem mencionar os tratamentos de quimioterapia, feitos em pacientes com câncer e que muitas vezes mostram resultados positivos. Porém, os efeitos da radioatividade no ser humano dependem da quantidade acumulada no organismo e do tipo de radiação. A radioatividade é inofensiva para a vida humana em pequenas doses, mas se a dose for excessiva, pode provocar lesões no sistema nervoso, no aparelho intestinal, na medula óssea,