Pedro
O desemprego, variável em análise neste trabalho, tem vários conceitos importantes relacionados. De todos os indicadores macroeconómicos, o desemprego e o emprego são os mais sentidos directamente pelas pessoas. Normalmente, o objectivo das políticas macroeconómicas é de chegar a um nível de pleno emprego. Isto significa que um país utiliza todos os seus factores disponíveis a preços de equilíbrio. Uma economia com pleno emprego estaria em equilíbrio. O desemprego de um país é medido pela sua taxa, a Taxa de Desemprego. Está é a percentagem da população ativa que está desempregada. Aqui estão subjacentes dois conceitos importantes: População ativa e População inativa. População ativa, em Portugal, são as pessoas, com a idade mínima de 15 anos que constituem a mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços, incluindo tanto empregados como desempregados. Por outro lado, a População inativa é constituída por pessoas impossibilitadas de trabalhar e por pessoas que não procuram trabalhar. Esta taxa de desemprego reflete um pouco do ciclo económico de um país. À medida que o produto oscila, a taxa de desemprego também deve oscilar, sendo que, por exemplo, se o produto se reduz, a procura de trabalhadores diminui e a taxa de desemprego aumenta. Temos ainda, três conceitos diferentes de Desemprego: Desemprego Natural, Estrutural e Friccional. O Desemprego Natural é o nível de desemprego de equilíbrio, quando a taxa de desemprego se encontra estabilizada. Este dá-se pela soma do Desemprego Estrutural com o Desemprego Friccional. O Desemprego Estrutural é o desemprego, involuntário, que resulta da incapacidade de ajustamento do salário real ao nível de equilíbro de mercado. Isto acontece por várias razões, como a existência de salários mínimos ou a negociação colectiva dos salários. Por fim, temos o Desemprego Friccional, que resulta do normal funcionamento do mercado de trabalho. Existe quando um trabalhador sai de um posto de